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Terça-feira, 15 de Julho de 2025

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Jornalista argentino se desculpa após denúncia coletiva de assédio sexual a colegas, alunas e até vizinha

Pedro Brieger gravou vídeo desculpando-se por assédio sexual - Confira!

Jornalista argentino se desculpa após denúncia coletiva de assédio sexual a colegas, alunas e até vizinha
Reprodução/Redes Sociais
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O veterano jornalista da Argentina Pedro Brieger foi obrigado a se desculpar publicamente depois de uma denúncia coletiva de agressão e  assédio sexual  feita por 19 mulheres, incluindo 10 colegas de profissão, funcionárias, uma vizinha e alunas ao longo de mais de três décadas. 

A denúncia foi feita pelo movimento Periodistas Argentinas a partir dos depoimentos das vítimas e tornada pública no dia 2 de julho durante uma entrevista coletiva no Senado. 

Dez dias depois, Brieger publicou um vídeo em suas redes sociais reconhecendo a situação e afirmando que tudo ocorreu há muito tempo, antes ter feito terapia para curar distúrbios. Ele pediu perdão às mulheres agredidas e colocou-se à disposição para “ajudar a romper o pacto existente entre homens”. 

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Pedro Brieger tem 68 anos e além de ser jornalista e professor de comunicação, leciona Sociologia na Universidade de Buenos Aires. Ele tem passagens por importantes jornais e revistas como El Cronista, La Nación , Página/12 , Perfil, Miami Herald e Le Monde diplomatique . 

Até o escândalo explodir, Brieger era diretor do site de notícias Nodal, do grupo Indalo, que o suspendeu um dia após as revelações. 

As alegações iniciais surgiram em 23 de junho, quando o jornalista Alejandro Alfie publicou no jornal Clarín os relatos de cinco mulheres acusando Brieger de assédio sexual. 

O primeiro caso documentado foi de uma secretária da Universidade de Belgrano, em 1994, quando Brieger dava aulas no curso de jornalismo.

Entre as vítimas dos atos do jornalista, que incluem exibicionismo e masturbação diante de mulheres, estão uma vizinha e  jornalistas argentinas conhecidas, como Agustina Kämpfer (apresentadora de TV), Cecilia Guardatti (correspondente da rede de TV estatal Télan na Espanha), Leticia Martínez e a colunista de gênero Julia Kolodny, que disse ter sido forçada a renunciar a um cargo para fugir das investidas. 

FONTE/CRÉDITOS: Redação MediaTalks
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