A Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Civil, Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Conselho Tutelar, prendeu em flagrante, na quarta-feira (18/9), o responsável por uma propriedade rural em Candelária/RS por manter trabalhadores em condição análoga à de escravo.
A operação foi realizada com a participação de órgãos de fiscalização e enfrentamento ao trabalho escravo. No local, foi confirmada a situação degradante das três vítimas, que trabalhavam na propriedade rural e eram submetidas a habitações precárias, além de serem impedidas de deixar a propriedade devido a dívidas. De acordo com as vítimas, elas recebiam R$ 200 por ano pelo trabalho.
Após o resgate, os trabalhadores foram acolhidos pela Assistência Social de Candelária. A Justiça Federal atendeu ao pedido da Polícia Federal e determinou uma medida cautelar, proibindo o suspeito de manter contato com os trabalhadores resgatados, sob pena de conversão em prisão preventiva.
Durante a ação, foram apreendidas quatro armas de fogo (dois revólveres, um fuzil e uma espingarda), além de 33 munições calibre 38. Uma das armas tinha a numeração suprimida, e o suspeito também foi indiciado por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.
A investigação teve início a partir de uma denúncia de violência doméstica e trabalho escravo apresentada à Polícia Civil de Candelária, que resultou na expedição de mandado de busca e apreensão.
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