Na noite desta sexta-feira (4), os atuais vereadores que integram a coligação da candidata à Prefeitura de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD), líder em todas as pesquisas eleitorais, realizaram no comitê central de campanha uma reunião de emergência para discutir o impacto de gravações e mensagens vazadas por um jornalista da imprensa estadual, que revelou uma série de improbidade administrativas e crimes eleitorais.
O material envolve o atual prefeito, Fabrício Oliveira (PL), e o secretário de Segurança Pública, Gabriel Castanheira (Cidadania), gerando uma onda de instabilidade política na reta final da campanha eleitoral.
Durante o encontro, os parlamentares manifestaram profunda preocupação com o ambiente de insegurança que se instalou na cidade, marcado pelo descumprimento de ordens judiciais; pela circulação de pesquisas falsas que indicam Peeter Lee na frente do pleito e a distribuição de materiais contendo desinformação, sempre de maneira discreta e na surdina, durante a madrugada.
“Nunca na história da cidade vimos tanto abuso, armações e mentiras. Essas práticas atentam contra o processo democrático e exigem medidas imediatas”, declarou o vereador Aldemar Bola Pereira (PSD).
Novos áudios envolvendo o secretário e o prefeito - Diante da possível divulgação de mais áudios durante este sábado, envolvendo novamente o prefeito e o secretário em tratativas com um criminoso para prejudicar o ex-prefeito Leonel Pavan (PSD), os parlamentares concordaram que qualquer iniciativa de investigação deverá ser discutida em uma nova reunião legislativa, após o término das eleições, visando uma avaliação mais aprofundada dos fatos e suas consequências.
Para garantir a tranquilidade do pleito no próximo domingo, os vereadores anunciaram que irão solicitar à Justiça Eleitoral e à Polícia Militar um reforço na segurança, visando proteger os eleitores e assegurar a lisura do processo eleitoral.
Além disso, a assessoria jurídica da coligação de Juliana Pavan pretende protocolar, já neste sábado, um pedido judicial de afastamento imediato do secretário de Segurança, Gabriel Castanheira. A alegação é de que os áudios vazados indicam abuso de poder e uso indevido da Guarda Municipal para fins políticos, o que configura diversos crimes, além de improbidade administrativa.
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