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Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

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Reunião ouve ex-diretor da Emasa e analista químico sobre problemas na Estação de Tratamento de Esgoto em Balneário Camboriú

A Câmara ainda não conseguiu contatar o ex-diretor-geral da Emasa, Douglas Beber, para depoimento na CPI

Reunião ouve ex-diretor da Emasa e analista químico sobre problemas na Estação de Tratamento de Esgoto em Balneário Camboriú
Charles Camargo/CVBC
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Nesta segunda-feira (25), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Saneamento de Balneário Camboriú ouviu dois depoimentos que trouxeram informações relevantes sobre os desafios enfrentados pela Emasa e os problemas de balneabilidade na cidade. Prestaram esclarecimentos o ex-diretor geral da Emasa, Carlos Haacke, e o analista químico da autarquia, Caio Cardinali.

O ex-diretor geral da Emasa, Carlos Haacke afirmou que, durante sua gestão, havia um planejamento de obras para os próximos anos que somavam mais de R$ 100 milhões. No entanto, ele pediu exoneração do cargo devido à desvinculação de recursos da Emasa para a Prefeitura, solicitada pelo prefeito.

"Após consulta ao Tribunal de Contas do Estado constatei que essa prática poderia gerar problemas futuros. Falei para o prefeito que não ficaria mais no cargo e que ele colocasse alguém que aceitasse essas desvinculações", comentou.

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Ele criticou também as medidas adotadas para contornar os problemas de saneamento, afirmando que “taparam o sol com a peneira” e alertou que, infelizmente, a próxima temporada de verão será marcada por mais uma vez sem balneabilidade na Praia Central. 

Já o analista químico, Caio Cardinali, que atua desde 2014 na autaquia, destacou que havia um projeto de modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) com custo estimado em R$ 120 milhões. Cardinali explicou que problemas no tratamento preliminar resultaram no acúmulo de areia e outros materiais na lagoa de aeração, possivelmente comprometendo a integridade da geomembrana, estrutura essencial para o tratamento de esgoto.

"Informei aos diretores para fazerem a troca do equipamento do tratamento preliminar, mas não foi feito. O equipamento era antigo e dava problemas com frequência, até que chegou um momento em que ele não estava mais funcionando", explicou. 

Lembrando que um dos motivos do pedido de abertura da CPI do Saneamento é que desde 2017 mais de R$ 100 milhões foram retirados da Emasa para os cofres da Prefeitura. 

A próxima reunião da CPI do Saneamento está marcada para o dia 5 de dezembro. No entanto, ainda não há confirmação das oitivas com o ex-diretor técnico, Sérgio Juk, devido a um problema de saúde do mesmo, e conforme o presidente da CPI, Anderson Santos, a Câmara ainda não conseguiu contatar o ex-diretor-geral da Emasa, Douglas Beber.



FONTE/CRÉDITOS: Gabinetes Vereadores André Meirirnho e Lucas Gotardo 
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