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Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025

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Centrais sindicais rejeitam anistia a golpistas de 8 de janeiro

Carta foi assinada por oito líderes

Centrais sindicais rejeitam anistia a golpistas de 8 de janeiro
Fernando Frazão/Agência Brasil
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Líderes de oito centrais sindicais do país assinaram carta intitulada “Defender a democracia é uma causa de todo o povo brasileiro”, divulgada nesta quarta-feira (8), que traz posicionamento contra a anistia dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

No documento, as entidades lembram do início do processo de redemocratização, há 40 anos, com a eleição, ainda que indireta, de Tancredo Neves. Primeiro presidente civil após o golpe de 1964, a eleição de Tancredo marcou o fim da ditadura militar no país.

A carta celebra o período de democracia vivido pelo Brasil, desde 1985. “Entretanto, insistentes reflexos de um passado recente, o bolsonarismo saudoso da ditadura militar, nos alertam para o fato de que a democracia é um sistema em permanente construção, que deve ser cultivado e aprimorado sempre”, diz o documento.

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As entidades destacam que todos devem se envolver nesta causa que é a defesa da democracia. “É preciso fortalecer os partidos políticos, o movimento social, as organizações de trabalhadores e as instituições que organizam nosso país. Mesmo com todos os desafios que ela apresenta, só em uma democracia podemos lutar e conquistar juntos a valorização do trabalho e o avanço social e humano”, finaliza a carta.

Assinaram o documento Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Moacyr Tesch Auersvald, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical e José Gozze, presidente da Pública.

FONTE/CRÉDITOS: Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil Fernando Frazão/Agência Brasil
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