CANDIDATOS - O primeiro que se declarou como pré-candidato à prefeito foi o ex-vice e deputado estadual diplomado Carlos Humberto do PL. Como o atual prefeito Fabrício Oliveira aderiu o Partido Liberal, acreditava-se que seria muito mais fácil a eleição do deputado.
NA DINAMARCA - Só que a corrida para o trono dos altos da Dinamarca desperta o interesse de outros concorrentes. Um articulista político da região escreveu que o atual secretário de Obras, Osmar de Souza Nunes Filho, o Mazoca, seria o escolhido do atual prefeito.
TRADIÇÃO - Caso isso seja oficializado, mantemos a briga entre prefeito e vice que na história política de Balneário Camboriú só não ocorreu quando o Leonel Pavan era prefeito e o Rubens Spernau o vice.
LEMBRAM? - O Pavan administrou o seu segundo mandato inteiro. No terceiro mandato, reeleito, ele deixou a prefeitura para Spernau que comandou o município por dois anos e depois foi reeleito. Pavan foi candidato ao Senado e saiu vitorioso.
CONVIVÊNCIA - Em uma oportunidade perguntei ao Rubens Spernau como ele conseguiu conviver com Pavan, que tinha um jeito próprio de administrar. "Ele fala em um ouvido e a conversa sai por outro", disse o Spernau.
BRIGA 1 - O primeiro vice-prefeito eleito de Balneário Camboriú foi o Wilson Vieira dos Santos. Não comungava das mesmas ideias do prefeito Gilberto Américo Meirinho.
BRIGA 2 - O Alberto Pereira foi o vice-prefeito de Armando César Ghislandi. Brigaram quando Ghislandi decidiu apoiar Harold Schultz para a prefeitura.
BRIGA 2 - Nos seis anos de mandato, Mauri Bittencourt, o vice de Harold Shultz, também não se entendiam. Mauri costumava fazer severas críticas ao prefeito.
BRIGA 3 - Depois Leonel Pavan, então no PDT e no seu primeiro mandado, tinha o advogado Aristo Manoel Pereira (PT) como o seu vice. Menos de um ano após a eleição veio a briga e o rompimento.
BRIGA 4 - Eleito vice de Luís Vilmar de Castro, Luís Eduardo Cherem conspirava, dizem os analistas, contra o titular. E assumiu por um breve período a prefeitura durante afastamento do prefeito.
BRIGA 5 - Edson Piriquito e Cláudio Dalvesco foram prefeito e vice por dois mandatos. Também houve o rompimento, segundo pessoas ligadas a Dalvesco, pelo fato do prefeito não ter cumprido a promessa de apoio político.
BRIGA 6 - E, por último, Fabrício e Carlos que dão um ar aparente de "boa convivência", mas que estão em vias de conflito, embora estejam no mesmo partido.
BOI DE PIRANHA - Tenho profunda admiração e respeito pelo Mazoca. Conheço o amigo desde que cheguei em Balneário Camboriú. Teve importantes participações na administração municipal enquanto secretário de Turismo e agora de Obras, presidiu a Santur, órgão máximo do turismo catarinense. E foi candidato a vice na candidatura de Andrônico Pereira Filho, o Androninho, em 1992.
SERIA ÓTIMO - Por tudo o que representa e pelo que já fez por Balneário Camboriú Mazoca é um excelente nome. Mas certamente Fabrício está testando nomes. Primeiro o Mazoca, depois o Omar Tomalih, depois... bem depois é depois.
VOLTAREMOS - Vamos voltar a este assunto porque vários nomes estão aparecendo na disputa pela prefeitura. Aguarde a próxima coluna.
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