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Quarta-feira, 05 de Novembro de 2025

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Júri absolve PM acusado de matar suspeito em confronto; criminoso era faccionado e estava armado

O confronto aconteceu em março de 2020

Júri absolve PM acusado de matar suspeito em confronto; criminoso era faccionado e estava armado
Divulgação
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Após mais de cinco anos de espera e um processo que o afastou do trabalho e da própria família, o policial militar acusado de matar um suspeito durante um confronto armado foi absolvido pelo Tribunal do Júri de Joinville, nesta quarta-feira (29). O conselho de sentença acatou, por unanimidade, a tese de legítima defesa, e gerou comoção entre parentes e familiares do PM Giovani Durau Padilha, que aguardavam por um desfecho há cinco anos.

“O Estado não pode transformar em criminoso aquele que enfrenta o crime. Giovani foi acusado por cumprir seu dever de proteger a sociedade, enfrentando um faccionado armado. Essa absolvição corrige um erro grave, que se arrastou por cinco anos”, afirmou o advogado Claudio Dalledone Júnior.

O CASO - O confronto aconteceu em março de 2020. Na época, o policial militar participava de uma operação de rotina quando se deparou com um homem armado, identificado posteriormente como integrante de uma facção criminosa, que atuava em Santa Catarina. Segundo o Ministério Público, o suspeito foi baleado de surpresa.

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Giovani foi denunciado por homicídio qualificado, teve a prisão preventiva decretada e foi afastado das funções operacionais. Durante o julgamento, a defesa confrontou provas, depoimentos e elementos técnicos, que comprovaram que o policial agiu para se proteger.

“Giovani fez o que qualquer policial deve fazer em uma situação de extremo risco, frente a frente com um criminoso faccionado, com vários antecedentes criminais, pronto pra matar. Ele reagiu a uma injusta agressão e a justiça finalmente foi feita”, disse o advogado Renan Canto.

Com a absolvição, a defesa deve requerer à Justiça que o policial retome suas funções operacionais na corporação.

FONTE/CRÉDITOS: Impetus – Suporte Estratégico para Advogados/Bruna Froehner
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