O Governo Federal aprovou a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil, em uma das medidas mais aguardadas de justiça tributária do país. Em Santa Catarina, o impacto será expressivo: mais de 977 mil pessoas serão beneficiadas, segundo estimativas da Receita Federal com base nos dados de 2023.
“Estamos falando de quase 1 milhão de catarinenses que terão mais dinheiro no bolso, seja pela isenção total, seja pela redução progressiva. É mais dignidade para as famílias e mais estímulo para a economia local”, afirmou Ana Paula Lima, vice-líder do Governo na Câmara dos Deputados.
Do total, cerca de 702 mil catarinenses que recebem até R$ 5 mil ficarão totalmente isentos. Outros 274 mil contribuintes, com rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, terão direito a descontos significativos.
O levantamento mostra ainda que Santa Catarina terá o maior percentual proporcional de beneficiados do Brasil: 11,9% da população. Em segundo lugar aparece o Rio Grande do Sul, com 10,9%, seguido de São Paulo e Paraná, com 10%. No recorte regional, o Sul lidera nacionalmente com 10,8% da população contemplada.
Economia no bolso e fomento à economia - Na prática, cada trabalhador terá uma economia média de R$ 360 por mês, chegando a R$ 4,3 mil ao ano. Para Ana Paula Lima, esse valor fará diferença direta no comércio catarinense. “Esse recurso será usado na compra de alimentos, serviços e bens materiais, ajudando a movimentar ainda mais a nossa economia”.
Tributação dos super ricos - A deputada também ressaltou que a medida vem acompanhada de maior cobrança dos mais ricos. Quem ganha acima de R$ 600 mil anuais passará a pagar o chamado Imposto de Renda da Pessoa Física Mínimo, que pode chegar a 10%. Municípios catarinenses com forte concentração de investidores e grandes fortunas, como Florianópolis, Balneário Camboriú e Itajaí, devem sentir diretamente os efeitos dessa tributação.
“Essa é a verdadeira justiça tributária: quem pode mais, contribui mais. E quem vive do trabalho terá alívio no orçamento. Santa Catarina é o maior exemplo desse avanço”, concluiu Ana Paula Lima.
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